O CEO Lucio Winck ressalta que os treinos de tênis vão muito além da quadra. Qualquer jogador amador pode adaptar práticas de alto rendimento à sua rotina com equilíbrio, disciplina e consciência do próprio limite se quiser. A boa notícia é que, com pequenos ajustes, já é possível notar grandes diferenças na performance e até na saúde mental de quem joga.
O que os tenistas profissionais fazem de diferente no dia a dia?
Antes de tudo, eles não treinam apenas golpes. A rotina dos atletas de elite inclui preparação física, alongamentos específicos, treinos mentais e até respiração guiada. Mesmo quem joga apenas nos fins de semana pode se inspirar nesses hábitos para evoluir: incluir musculação leve, manter regularidade no sono e até trabalhar foco e visualização antes dos jogos são boas práticas acessíveis.

De acordo com o CEO Lucio Winck, a constância é outro fator importante.Profissionais respeitam uma agenda bem planejada, com ciclos de treino e descanso definidos. Jogar tênis só quando sobra tempo, sem preparo, aumenta o risco de lesão e impede evolução. Adotar ao menos dois dias fixos na semana para treinar, com metas simples, já coloca o amador em outro patamar.
Dá para treinar fora da quadra e ainda melhorar no jogo?
Sim, e muito! Treinar mobilidade, resistência e velocidade fora da quadra é o que garante um melhor desempenho dentro dela. Subir escadas, fazer tiros curtos e trabalhar equilíbrio são exercícios simples, que não exigem estrutura nem equipamentos caros. Muitos jogadores, inclusive, notam melhora no saque e no posicionamento só com esse tipo de preparação paralela.
Também é possível treinar sem raquete e sem estar em quadra. Assistir jogos, analisar jogadas e estudar estilos de jogadores famosos ajuda a expandir o repertório tático, explica o CEO Lucio Winck. Essa prática, comum entre profissionais, aumenta a inteligência de jogo, melhora tomadas de decisão e reduz erros por impulso, algo que costuma atrapalhar amadores.
Como manter a motivação mesmo sem competições?
A maioria dos profissionais tem metas claras, e isso vale também para quem joga por prazer. O segredo está em criar objetivos realistas, como reduzir erros não forçados. Ao invés de depender de torneios para se motivar, o amador pode usar desafios pessoais como combustível. Além disso, variar os treinos ajuda a manter o interesse. Incluir sessões com bola presa, simulações de ponto ou até usar o paredão são formas de evitar a mesmice. E, claro, jogar com parceiros diferentes também estimula a evolução.
Para fechar com chave de ouro
Para o CEO Lucio Winck, montar uma rotina de treino inspirada nos profissionais não é um luxo: é uma forma inteligente de jogar melhor, com menos desgaste e mais prazer. Quando o treino respeita o corpo, estimula a mente e tem um propósito, até quem joga por lazer começa a colher resultados dignos de competição. E isso, no fundo, é o que move todo amante do esporte.
Autor: Denis Nikiforov