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Revista Tribunais > Blog > Jurisprudência > Estagiária usa IA para “fabricar” jurisprudência e coloca escritório em maus lençóis: um alerta para a ética jurídica no uso de tecnologias
Jurisprudência

Estagiária usa IA para “fabricar” jurisprudência e coloca escritório em maus lençóis: um alerta para a ética jurídica no uso de tecnologias

Denis Nikiforov
Denis Nikiforov Publicado em janeiro 15, 2025
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6 Min Read

A utilização de Inteligência Artificial (IA) no meio jurídico tem se expandido rapidamente, com diversas ferramentas sendo empregadas para otimizar processos, realizar pesquisas jurídicas e até gerar documentos. No entanto, um caso recente veio à tona, mostrando as implicações éticas e profissionais quando uma estagiária usou IA para “fabricar” jurisprudência. O incidente colocou um escritório de advocacia em maus lençóis, gerando discussões sobre os limites do uso de tecnologias no direito e as possíveis consequências dessa prática. Este caso serve de alerta para toda a classe jurídica, que deve estar atenta às ferramentas e aos métodos empregados no exercício da profissão.

A estagiária, ao utilizar uma ferramenta de IA para criar jurisprudência que supostamente corroborasse com um argumento jurídico, não percebeu que estava ultrapassando uma linha ética fundamental. Embora a IA seja capaz de processar grandes volumes de informações e até gerar textos plausíveis, ela não tem capacidade para interpretar a complexidade e a integridade das normas jurídicas de maneira profunda. Criar jurisprudência falsa é uma violação grave da ética profissional e pode resultar em sérias consequências para o escritório e para o advogado responsável. Além disso, o ato de fabricar jurisprudência compromete a confiança no sistema judicial e no próprio exercício da advocacia.

Quando a estagiária utilizou a IA para gerar jurisprudência que parecia convincente à primeira vista, ela não se deu conta de que a tecnologia ainda não possui a capacidade de substituir a análise crítica e a interpretação que os profissionais da área jurídica devem aplicar. O risco de depender excessivamente de sistemas automáticos sem a devida supervisão pode levar a falhas graves, como a criação de precedentes falsos ou incorretos, que não só prejudicam um caso específico, mas também afetam o sistema jurídico de maneira mais ampla. O episódio levanta a questão de até que ponto os profissionais devem confiar nas ferramentas de IA, especialmente quando elas são usadas sem a supervisão adequada.

Além do impacto direto na reputação do escritório, a utilização indevida de IA para criar jurisprudência falsa pode resultar em sérios problemas legais. A fabricação de documentos jurídicos, mesmo que auxiliada por ferramentas tecnológicas, é considerada fraude e pode levar a sanções disciplinares. No Brasil, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) possui um Código de Ética e Disciplina rigoroso, que regula a conduta dos advogados e estagiários, incluindo práticas que envolvem a falsificação ou deturpação de documentos. O caso envolvendo a estagiária é um exemplo claro de como o uso irresponsável de tecnologias pode comprometer toda a estrutura ética do escritório de advocacia.

Em termos de SEO e visibilidade digital, é importante destacar que a ética no uso da IA no direito não é apenas uma questão interna do setor, mas também tem implicações para a imagem online dos profissionais e escritórios de advocacia. A criação de conteúdos e jurisprudência falsa pode afetar diretamente a credibilidade de um escritório nos motores de busca, especialmente quando a IA é usada para publicar material sem a devida checagem. A confiança online é um dos pilares do marketing jurídico, e práticas questionáveis podem rapidamente manchar a reputação de um escritório de advocacia.

A presença de ferramentas de IA no direito tem mostrado ser extremamente vantajosa para agilizar tarefas repetitivas e otimizar a pesquisa de jurisprudência. No entanto, a necessidade de um controle humano no processo é imprescindível. A responsabilidade dos advogados e estagiários vai além do simples uso de tecnologia. Eles precisam ser capazes de discernir quando a IA é útil e quando ela pode levar a erros graves, como foi o caso da estagiária que “fabricou” jurisprudência. Isso demonstra a importância da formação contínua e do aprendizado ético no uso de novas tecnologias no direito.

Além de colocar o escritório de advocacia em risco, o incidente também destacou a necessidade de desenvolver uma política interna clara sobre o uso de IA e outras tecnologias no ambiente jurídico. Escritórios de advocacia devem estabelecer protocolos rigorosos para garantir que os estagiários e advogados compreendam os limites e responsabilidades ao utilizar ferramentas de IA. Treinamentos especializados em ética e o uso de IA no direito são essenciais para evitar que erros como esse se repitam no futuro e para que os profissionais saibam exatamente como tirar proveito da tecnologia de maneira ética e eficaz.

Em conclusão, o caso de uma estagiária que usou IA para “fabricar” jurisprudência é um alerta para todos os profissionais do direito sobre os riscos de negligenciar a ética ao utilizar ferramentas tecnológicas. Embora a IA tenha um grande potencial para transformar o setor jurídico, ela não pode substituir o discernimento humano, especialmente quando se trata da criação de documentos legais. A confiança no sistema judicial, a integridade da profissão e a reputação dos escritórios de advocacia dependem da responsabilidade no uso dessas tecnologias. Portanto, é essencial que os profissionais do direito compreendam a importância de equilibrar inovação tecnológica e ética profissional, garantindo que a IA seja usada de maneira responsável e transparente.

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